No dia a dia, os diretores passam muito tempo cuidando de tarefas administrativas - e pouco tempo dedicado ao acolhimento de seus colaboradores. Isto não ocorre na Escola Maria Umbelino, além de ocorrer com frequência formação continuada para todos os funcionários o professor Edson Freitas se preocupa em render as devidas homenagens a sua Equipe, por exemplo, neste último dia 23 (quinta-feira) de fevereiro em uma dessas reuniões com o pessoal ASG ele aproveitou a oportunidade para comemorar com eles o dia do ASG (22 de fevereiro). A ocasião ficou marcada pela comoção de alguns funcionários. A funcionária Terezinha – merendeira disse “trabalho nesta escola a mais de vinte anos e pela primeira vez um diretor lembrou-se de nós”; outro funcionário “são pequenas coisas como essas que nos valoriza, faz com que desejemos fazer o nosso melhor, ajudando a direção” diz o Sr. Severino Osório – vigilante; a Sr.ª Eliete disse “professor Edson Freitas, este momento é emocionante, com certeza sempre nos lembraremos do carinho e respeito que o senhor tem demonstrado por todos nós”; a Sr.ª Wilma Julião - merendeira falou que “nunca na história de nossa escola um diretor lembrou de homenagear os ASG’s, e olhe que já estou aqui a muitos anos, isso precisa ser dito, para que outros tomem conhecimento”.
Da esquerda para a direita: Edson Francisco (vice-diretor) Severino Osório (vilante), Terezinha (merendeira) e Wilma Julião (merendeira) com maior tempo de serviço na escola e Edson Freitas (diretor).
O Professor Edson Freitas em suas palavras iniciais mencionou o seguinte: “não sei se você gosta de futebol. Eu gosto e, por mais que a ideia pareça um pouco sem sentido, resolvi iniciar cometendo a imprudência de comparar a escola com uma equipe do esporte. Começo pelos jogadores - alunos, professores, funcionários - e pela torcida - os pais, a comunidade, todos os dirigentes da Educação e a sociedade, muitas camisas incentivando para que o gol da aprendizagem aconteça.
Esse timaço não joga sozinho. Precisa de um presidente - no caso da escola, o diretor. Referência de reflexão e planejamento geral é quem define as decisões mais gerais (o presidente negocia patrocínios, o diretor constrói o Projeto Político Pedagógico e estabelece parcerias), dialoga com a torcida (se o presidente recebe as organizadas, o diretor cuida da articulação com a comunidade) e zela pela agremiação (em seu "clube", o diretor faz a gestão administrativa, de aprendizagem, do espaço e da equipe).
Mas um time só com presidente seria meio capenga. Equipes de sucesso exigem um profissional que não apenas mergulhe na história do esporte, mas que esteja antenado com as principais novidades na área. Que domine a arte e a ciência do jogo não apenas para chamar a equipe à unidade, estimule-a quando toma um gol inesperado - "Exatamente quando estávamos jogando tão bem!" - ou a modere quando algum jogador se exalta. No futebol, essa pessoa é o técnico. Na escola, é o coordenador pedagógico. Ele é um dos que mais ajudam a bola a correr bem redonda no gramado. Como o técnico, pode até não entrar em campo nem levantar o troféu, mas, sem ele, não existe time campeão.
Assim como o time que possui o roupeiro, o massagista, o médico, o nutricionista, o psicólogo entre outros profissionais. A escola também possui o vigilante e a merendeira que em suas funções são zeladores e mantém a escola em condições de funcionamento para os demais profissionais que ali estão inseridos. Como num time de futebol eles também vibram com as vitórias e entristecem com os fracassos. “A vocês ASG’s nosso muito obrigado pelo que fazem em prol da educação, neste dia 22 de fevereiro lhes rendemos todas as homenagens em nome de toda comunidade escolar.”
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